A vantagem de compreender como o algoritmo das redes sociais passou a funcionar em 2022, é que adquirimos o poder de antecipar resultados de ações criando infinitas possibilidades para gerar um conteúdo que atraia a atenção do público e proporcione tráfego orgânico.
O Instagram anunciou mudanças drásticas em seu algoritmo, agora o usuário poderá optar entre três opções de feed, o que lhes permite escolher que contas irão aparecer e a ordem em que serão exibidas. Esta mudança é mundial e será realizada pela plataforma de modo gradual deixando os adeptos escolherem entre: página inicial (que é o atual formato), favoritos (que exibirá o conteúdo em ordem cronológica das contas selecionadas como suas favoritas) e seguindo (que mostrará as publicações em ordem cronológica também, porém sem necessidade de elencar contas favoritas). Estas mudanças visam aumentar o poder de escolha de conteúdo para quem usa a rede social.
O objetivo do Instagram é tornar a plataforma mais atrativa ao usuário, fazendo com eu este passe mais tempo nela e por consequência clique mais vezes, o que gera mais receita à empresa, uma vez que assim uma maior quantidade de anúncios poderá ser exibida.
Esta diversificação, é uma forma de abraçar todos os possíveis públicos que fazem uso dos serviços deles, aumentando consequentemente, as portas de entrada do lucro.
Já com o Facebook a coisa não muda muito de figura, pois o alcance orgânico é quase nulo e acaba sendo necessário pagar para voltar a atingir o público, uma vez que o próprio Mark Zuckerberg já anunciou que o futuro do Facebook é privado e a tendência é de que diminuam cada vez mais o alcance orgânico. Além de que a criação de conteúdo aumentou, pois com o advento dos smartphones este processo se tornou muito mais rápido e menos trabalhoso.
O que fez com que a oferta superasse a demanda, aumentando a competição por atenção dentro da rede, já que há mais pessoas publicando conteúdos, do que pessoas dispostas a vê-los.
Os gerenciadores da plataforma, sabem que ao orientar o feed de acordo com o ranking de engajamento, doutrina as pessoas a seguirem conteúdos mais agressivos, pois sempre são mostrados conteúdos que geram maior engajamento ou que motivem o usuário, entretanto quando se tratam de conteúdos que inspiram maus sentimentos, as pesquisas apontam que eles se destacam em meio a conteúdos que inspirem coisas positivas, por exemplo.
Logo, se o padrão do feed for alterado para que se torne algo menos suscetível a desavenças, as pessoas irão passar menos tempo na rede, o que os fará perder dinheiro.
Por fim, a META (empresa proprietária tanto do Instagram quanto do Facebook) segue defendendo seu padrão de ranking de engajamento, uma vez que alegam que suas pesquisas mostram que a comunidade se dá por satisfeita com este modelo de exibição de conteúdo controlado por algoritmo, logo eles acham por bem não padronizar a experiência de quem acessa suas redes.
O fato é que o algoritmo sempre irá jogar a favor da empresa, fazendo com que os anunciantes tenham que realizar verdadeiros malabarismos de marketing para entregar a publicidade da sua marca ao usuário destas.
O algoritmo funciona levando em conta alguns dados dos usuários das redes sociais como: o que curte, tempo que permanece em uma publicação, o conteúdo de preferência, onde comenta etc.
Um meio de driblar possíveis restrições do algoritmo é focar no que o seu público gosta de ver e usar isso como ferramenta de propaganda para o seu produto, seja ele qual for. Um método interessante é se valer da segmentação de públicos por interesse, este recurso permite que os setores de marketing identifiquem as preferências de quem utiliza a plataforma e entregue para eles um conteúdo direcionado.
Vale ressaltar que o melhor resultado em relação a estas mudanças foi que as marcas despertaram para importância de criar uma estratégia de conteúdo, pois passaram a acompanhar melhor os interesses, tendências e comportamento dos seguidores.
Compreendendo que o objetivo da rede social é aumentar a quantidade de adeptos ativos, que precisam ser comprometidos de modo a passarem muito tempo nas plataformas e são eles que ao verem os anúncios, gerarão lucro para as marcas. Likes, compartilhamentos, comentários e inscrições, servem como um termômetro não só para você, mas também para a plataforma saber o que enviar e para quem enviar, e isto só ocorre porque os usuários a acessam constantemente.
As dicas para usar o algoritmo a seu favor de uma forma que aumente sua influência na rede social, envolvem o incentivo de interações no stories, através dos adesivos que possibilitam uma aproximação e geram maior contato e entrosamento entre você e o seu público. Invista tempo estudando as hashtags, saiba quais delas estão relacionadas a seu negócio e quais estão em alta, mas novamente, elas devem ter algo em comum com a sua marca. As lives também são uma ferramenta de interação muito importante, elas te permitem falar ao público diretamente e apresentar todo o conceito que você deseja passar.
Lembrando que toda conversa deve incitar ao espectador, algo que lhe desperte o interesse pelo seu produto e que o uso destas ferramentas necessariamente tem que fazer um link entre a sua marca e aquilo que a destaca, não faz sentido por exemplo: usar uma hashtag de uma data religiosa para fazer anúncio de ração de cachorro. O público que segue aquilo não está interessado neste tipo de conteúdo.
São muitas as maneiras de se adaptar as mudanças dos algoritmos e existem estratégias variadas para que mesmo com estas mudanças, você mantenha seus negócios em foco e em constante contato com seus clientes.